Em muitos casos, a coisa piora porque temos aquele abominável hábito de diagnosticar por conta própria o nosso tipo de pele e escolher cosméticos, maquiagem e filtros solares que não têm nada a ver com ele. O resultado, é claro, aparece em forma de cravos, espinhas e excesso de oleosidade. Para prevenir ou remediar, que tal conhecer algumas causas dessa acne tardia?
De olho no prato
Você já parou para pensar que a causa da acne pode estar no que você come? Se você é fã de alimentos com alto índice glicêmico, ricos em gorduras e sódio, é bom ficar atenta. Eles têm altas quantidades de glicose, que faz crescer a produção de insulina e aumenta a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. O alto consumo de açúcar estimula também a produção do hormônio androgênio, associado ao aparecimento da acne. Outros provocadores do aumento do índice glicêmico são os carboidratos, presentes em pães, massas, arroz e batata.
Felizmente, segundo a nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, uma alimentação balanceada pode ajudar a reverter o problema. "A manutenção de uma pele saudável está ligada a um estilo de vida adequado. Certos componentes dos alimentos podem não só combater a acne, como o envelhecimento da pele, com perda de viço, hidratação e surgimento de rugas e flacidez", afirma. Consumir alimentos frescos e trocar as versões refinadas dos alimentos pelas integrais para diminuir o índice glicêmico é um bom começo.
A nutricionista sugere o consumo regular dos seguintes alimentos:
Para obter vitaminas A e C (nutrientes com ação antioxidante) - Frutas, como laranja, limão, acerola e morango, vegetais amarelos como cenoura, abóbora e milho, vegetais verdes escuros, como espinafre, brócolis e aspargos.
Para obter vitaminas do complexo B (que ajudam a regular a produção dos hormônios que provocam a acne) - Leguminosas, pães e cereais integrais ou enriquecidos, ovos e verduras escuras.
Para suprir as necessidades do mineral zinco (que reduz inflamações e ajuda a regenerar a pele) - Carnes magras e cereais integrais.
Para obter ácidos graxos ômega 3 (que ajudam a combater inflamações e a oleosidade excessiva) - peixes gordurosos, como salmão e atum, e óleos de linhaça, gergelim e girassol.
FONTE: BOLSA DE MULHER