O derrame é uma das principais causas de morte no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos derrames têm relação com a hipertensão, o que poderia ser evitado se as pessoas controlassem melhor sua pressão.
Quando o coração relaxa, gera uma pressão menor que a gente chama de pressão mínima. “Esse sistema funciona continuamente, através dessa contração, gerando a pressão arterial”, explica o cardiologista César Jardim. Quando os médicos verificam, a pressão dá sempre dois números.
A pressão normal, que não gera nenhum problema nos órgãos, fica em torno de 12 por oito, mas pode variar um pouco de pessoa para pessoa.
A pressão baixa atinge principalmente as mulheres, está relacionada a maus hábitos e tem sintomas como tontura e cansaço.
A pressão alta é mais perigosa. Muitas vezes, a pessoa tem hipertensão e nem sabe, já que não sente nenhum desconforto. Em alguns casos, os sintomas não aparecem. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos anos, a doença tem afetado cada vez mais brasileiros. Hoje, a pressão alta atinge praticamente uma em cada quatro pessoas, 24,4% da população.
Como muitas vezes os sintomas não aparecem, é importante monitorar sempre. O cardiologista explica qual é a maneira correta. O paciente precisa estar tranquilo e pode estar sentado ou deitado. O importante é que mantenha o braço na altura do coração, sem apoio e sem estar fazendo força.
Medir em cima da roupa dá diferença, mas cuidado para não apertar o braço ao levantar a manga da blusa. Pode ser tanto no braço direito como no esquerdo. O aparelhinho digital é um aliado importante. Muitas vezes, ele é útil para uma tomada de decisão ou de início, ou até de ajuste de dose, no que já vem sendo usado.
