Como prêmio, Polliany recebeu mais de R$ 1.000, não em dinheiro, mas como crédito para gastar em mais tatuagens, piercings e fazer um book fotográfico. Ganhou também óculos, relógio e camiseta de uma marca famosa.
Com todo o braço direito coberto, metade das costas desenhada, as axilas e a barriga também tomadas pelos rabiscos, ela conta que fez a primeira tatuagem aos 14. E que se arrepende dela. “Fiz um ideograma japonês, que diz criatividade. Mas já não gosto. Vou fazer algo em cima”, diz.
Questionada se um dia pretende seguir o passo de celebridades e tatuar o nome de um namorado, é direta: “Não pretendo fazer essa loucura, não. Um relacionamento nunca é eterno”.
Polliany afirma ainda que sempre teve o aval da mãe, desde a adolescência. “Ela sempre apoiou. Quando soube que ganhei o concurso, ficou toda orgulhosa.”
Essa é também a sorte da jovem. Ela trabalha com a mãe, em um escritório de contabilidade, e, por isso, não precisa se preocupar com “olhares tortos” de um chefe. “Hoje em dia ainda existe muito preconceito. Mas na minha cabeça a pessoa não muda porque faz uma tatuagem”, sentencia.